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Em estreia absoluta, foi apresentado em Leiria, no passado dia 14 de Fevereiro, Dia de S. Valentim e dos Namorados, o livro “LEO e a Nova Geração” da autoria de uma nova escritora, R[osinda] S. Arrimar, da Marinha Grande. Com 272 páginas, este livro tem como público-alvo os jovens adolescentes e pré-adolescentes e foi uma produção da editora Textiverso, de Leiria. A ilustração da capa é da filha da escritora, a jovem Neuza Duarte.
O lançamento foi na Escola D. Dinis e a apresentação esteve a cargo da Prof. Doutora Cristina Nobre (ver o texto na secção Apresentações), antecedida de uma sessão de artes marciais, por um grupo de Tai Chi e Kung Fu, que criou o clima necessário à concentração do público, presente em número razoável.

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Como se escreve na sinopse, Leo é um rapaz torturado por uma tragédia recente que lhe deixou marcas difíceis de superar. Um encontro fortuito numa velha loja no centro de Leiria vai transformar a sua vida para sempre. E este é um dos ingredientes importantes para esta história que pode vir a transformar-se numa saga.
A apresentadora, que teve uma intervenção interactiva, fez questão de não «desvendar nada desta primeira novela juvenil de ficção científica e de aventuras imbricadas e amorosas». E quem estava à espera de conhecer o fio da história, não saiu com a curiosidade satisfeita, pelo que teve que comprar o livro para seguir a trama ao pormenor. Cristina Nobre teve, antes, o cuidado de explicar o processo criativo de R. S. Arrimar: «Pois é assim que esta escritora nos conquista, avançando com sofreguidão, dando-nos apenas indícios, pequenos sinais que levam o leitor a querer descobrir o que vai acontecer a seguir e se as grandes complicações, receios e medos que por aqui perpassam – morte de um pai, quando tanto precisamos dele; tristezas bem cinzentas que a claridade do sol e o beijo de alguém podem transformar; raptos e descobertas relacionadas com a genética; confiança nos amigos (Mandy e Nela) e sentimentos de traição; revelações bombásticas sobre laços de parentesco e adoções desconhecidas; o bom Leo e o mau Kai Joon; ameaças e violências a que só o apoio do mestre de Kung Fu pode valer…»
A autora, por sua vez, abordou a questão da experiência que é escrever e publicar pela primeira vez, com todas as diligências que foi preciso fazer – e com que rapidez! – para chegar ao mágico objecto de papel que todos podem folhear e ler. Durante a tarde já o apresentara a várias turmas daquela escola e, agora, faz a “tournée” com ele pela escola onde trabalha, em Torres Vedras, e por outras que lhe são familiares ou onde tem docentes das suas relações.
No epílogo deste primeiro volume já se antevê que a história não terminou. Cristina Nobre ousou perguntar: «Será que vamos ter um Harry Potter português? J. K. Rowlling escreveu-o por cá… e se a Rosinda Arrimar e os seus me trouxeram dois dias de sol, neste chuvoso inverno, quem somos nós para afirmarmos com segurança de onde nos vem a claridade?»