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Num espírito de colaboração com a Associação Cultural e Recreativa Nascente do Lis, das Fontes (freguesia de Cortes, Leiria), o mensário regional Jornal das Cortes promoveu naquela colectividade, no dia 6 de Dezembro de 2014, o lançamento do livro “Pensar diverso & outras claridades”, da autoria de Luís Vieira da Mota, colaborador do periódico e residente no lugar da Abadia. O livro tem 208 páginas e é uma edição do próprio jornal, com produção da editora Textiverso, de Leiria.
A apresentação esteve a cargo do professor Vítor Cordeiro Gonçalves, também ele colaborador do jornal, que sublinhou alguns aspectos biográficos de autor e leu alguns extractos do livro para corroborar as considerações feitas sobre Luís Vieira da Mota a respeito das suas crónicas e da sua capacidade de intervenção em face da leitura do quotidiano e das atitudes dos homens.

Sobre o conteúdo global deste livro, lê-se na introdução: «Basicamente, reúne uma boa parte das crónicas que, desde finais dos anos 90, [o autor] publica habitualmente na página 2 do jornal sob o título “Pensar diverso”, embora neste livro só a partir de 13 de Julho do ano 2000, acrescentando-se ainda alguns contos sob o título genérico “Histórias do solstício pequeno”, publicadas habitualmente nas edições de final de ano, e ainda alguns poemas que se designaram “Claridades difusas”.»

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Naquela introdução pode ler-se ainda: «Editar os textos publicados no jornal representa, de algum modo, perpetuar o seus conteúdos para além da leitura episódica de cada edição, não só na nossa estante, em casa, mas também nas bibliotecas públicas onde um público mais diversificado pode procurar e aceder às matérias, publicadas às vezes anos ou décadas atrás. Quem investiga ou escreve história sabe o valor destas edições. (…) / “Pensar diverso & outras claridades”, de Luís Vieira da Mota, inscreve-se nessa perspectiva. E a sua leitura, volvidos alguns anos, remete-nos para questões que, curiosamente, evocam tempos e assuntos que, às vezes, já havíamos esquecido ou que nos mostram como permanecem flagrantemente actuais, mercê da clarividência e da perspicácia do autor, sempre atento ao quotidiano e leitor crítico do que o rodeia.»
Depois da apresentação do livro, seguiu-se, ao serão, uma sessão de fados promovida por aquela Associação das Fontes.