Título completo: Cadernos de Estudos Leirienses
Autores: Vários
Colecção: Cadernos - 5
ISSN: 2183-4350
N.º de páginas: 500
Preço: 15 euros
Disponibilidade: Disponível
Sinopse
Como refere o Prof. Saul Gomes na Apresentação, «o presente número de Cadernos de Estudos Leirienses, nas suas 500 páginas, arquiva e divulga novos contributos interpretativos da história de Leiria e do seu distrito e, simultaneamente, disponibiliza informação heurística (documentação, notícias, bibliografia) fundamental, posto que se trate de um campo sempre em aberto, acerca do passado regional». E adianta que, «se, em números anteriores, Leiria, o norte do seu distrito, a Nazaré ou Alcobaça foram linhas congregadoras dominantes, agora cabe à Marinha Grande e ao seu Pinhal do Rei ou de Leiria o protagonismo maior».
Sobre o destaque à Marinha Grande, Saul Gomes escreve: «A Marinha Grande preserva um património industrial singular na História de Portugal, o dos seus engenhos e fábricas de serração e de vidro, cujas raízes mergulham tanto nos séculos medievais, no que respeita à exploração e exportação, pelos seus portos marítimos da Foz do Lis e de S. Pedro de Moel, das madeiras, especialmente de pinho, como na Época Moderna, se atentarmos na tradição industrial deste território que foi e permanece pioneiro na produção de vidro e de moldes.»
São vários os textos relativos à Marinha Grande. «Revisita-se, aqui, a instalação da indústria vidreira na Marinha Grande, focam-se lugares desse estabelecimento como Pedreanes e Engenho e percorre-se o itinerário do poeta Afonso Lopes Vieira numa experiência industrial. A identidade cultural do marinhense, operário e camponês de lutas constantes, é chão de um singular "espírito inventivo" das suas gentes, portadoras de mensagens de resistências e de mudanças, como se observa nas páginas relativas aos periódicos do município marinhense, ao 18 de janeiro de 1934 ou às escolas móveis de Picassinos. Falar da Marinha Grande é olhar a sua vasta mancha florestal verde, o Pinhal del Rei ou de Leiria, como se consagrou, as suas dunas e areais imensos, paisagens de terra e mar que são um património natural e histórico europeu de excelência que se testemunha nestas páginas.»
Mas muitas outras matérias são abordadas neste excepcional volume de 500 páginas como pode ver-se no índice que a seguir se insere.
Índice dos Cadernos-5 (SETEMBRO 2015)
Destaque – A Instalação da Indústria Vidreira na Marinha Grande, Gabriel Roldão
– Os lugares de Pedreanes e Engenho e o desenvolvimento industrial da Marinha Grande a partir do séc. XVIII, José Gonçalves
– A experiência industrial de Afonso Lopes Vieira, Cristina Nobre
– O espírito inventivo na Marinha Grande, Luís Neto
– Mata Nacional de Leiria: Aspectos Naturais e Evolução Histórica, José Nunes André e Maria de Fátima Neves Cordeiro
– Os periódicos do concelho da Marinha Grande, Carlos Fernandes
– Sindicalismo e Estado Novo – O “18 de janeiro de 1934” na Marinha Grande, Gonçalo Versos Roldão
– Escolas Móveis – As Escolas Móveis de Picassinos (com alusão a algumas outras), Luís de Abreu e Sousa
– Índice dos irmãos da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Coimbra naturais do distrito de Leiria (séculos XVII-XIX), Ana Margarida Dias da Silva
– Os Magalhães de Figueiró dos Vinhos: Contributo documental para o estudo genealógico da família Magalhães, Miguel Portela
– A imprensa no concelho de Ansião (I), Manuel Augusto Dias
– D. Fernão de Sousa, alcaide-mor de Leiria: apenas (mais) algumas notas documentais, Saul António Gomes
– Museu de Leiria: cem anos de dificuldades até à atual instalação, Acácio Sousa
– Leiria e a Hidráulica Florestal, João de Almeida Eliseu
– O velho relógio do Hospital D. Manuel de Aguiar, de Leiria, José Mota Tavares
– Leiria e o debate sobre a regionalização no início do século (2003-2005), Fernando Magalhães
– Centro Histórico de Leiria: Mobilidade e Transportes, Micael Sousa
– Enfiteuse de Chainça e Vale Maior: 8 e 13 de maio de 1922 (I), Vasco Jorge Rosa da Silva
– GRAP: 75 anos de história (I), Joaquim Santos
– Resgatando a memória de um lugar: dados preliminares da intervenção arqueológica na Capela de S. Sebastião, Ourém, Seara Rei e Sandra Assis
– As Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha. Arqueologia e história da sua construção, Orlindo Jorge e Pedro Redol
– As três Bibliotecas do Mosteiro de Alcobaça, Rui Rasquilho
– O Convento de Santa Maria de Cós, Alcobaça – uma proposta de requalificação, André Santos
– A Quinta de Val de Ventos, um património cisterciense a descobrir, António Valério Maduro e Maria do Céu Simões Tereno
– Bastião Fernandes da Pederneira: realidade ou mito?, Carlos Fidalgo
– Os Teatros da Nazaré. 2 – Na Praia da Nazaré: do Theatro Praiense ao Teatro Rentini, Alda Sales Machado Gonçalves
– Rafael Bordalo Pinheiro, contra a censura e os censores, três desenhos inéditos…, Aires B. Henriques
– D. Vasco de Mascarenhas, 1.º Conde de Óbidos e 17.º Governador-Geral do Brasil, Carolina Henriques Pereira
– As Edículas da Memória, Adriano Luís Monteiro
– Fac-simile: Leiria – O Distrito numa edição comemorativa de “O Século”, em 1940
– Transcrição: A arrecadação dos bens do Mosteiro de Alcobaça (II)
– Tradução: São Pedro de Muel em 1877
– A imagem: A Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande
– Museus: Museu do Vidro
– Notícias
– Homenagem: Jorge Estrela
– Evocação: Roberto Manuel Charters d’Azevedo
– Livros sobre a região
– Em linha: Mesozoico
– Em revista(s): Índice de artigos em revista(s).