Título completo: A encenação da arteAutor: Fernanda Maio
Colecção: Ensaio, 6
ISBN: 978-989-8044-45-7
Nº de páginas: 262
Preço: 16 euros
Disponibilidade: disponível
A autora propõe-se clarificar os modos de produção da arte contemporânea, e sobretudo as mudanças ao nível da reinvenção do papel social da arte e dos artistas. Centra-se para isso nas estratégias e tácticas de jovens artistas enquanto agentes fundamentais da arte, que retomam questões essenciais da Arte Conceptual, da Arte da Instalação e das práticas designadas como site-specific. A crescente flexibilidade e mobilidade exigidas aos artistas nos últimos anos acompanham as novas formas de trabalho, mas são também uma consequência das mudanças nas políticas culturais e no apoio às artes. Pretende-se que os artistas façam obras de arte vistas como socialmente úteis, ou susceptíveis de alargar o seu público-alvo. Os artistas dependem das instituições de arte mais do que nunca, mas também investem em, e propõem, novas formas de apoio, de visibilidade e de distribuição. Daí resulta a produção de obras que são cada vez mais discursivas, documentadas e deslocadas.
Com base na análise de testemunhos de artistas, e de projectos artísticos como estudos de caso, Fernanda Maio explica o modo como os artistas, na “vanguarda”, “encenam” a arte e, consequentemente, o seu papel social, propondo três narrativas principais: o artista como aquele que investiga, o artista como aquele que dá e o artista como “o outro” (ou como testemunha do “outro”).
«Eis uma obra notável, pela inteligência e maturidade com que combina reflexão teórica e pesquisa empírica. Trata-se de uma obra de elevada qualidade científica.»
«Está escrito com enorme (e anglo-saxónica) clareza: é um prazer lê-lo.
Pelas elevadas qualidades de investigação, organização e exposição, pelo seu pensamento informado, inteligente e crítico, esta obra pode trazer um excelente e inovador contributo à discussão, em Portugal, das artes contemporâneas.»
Paulo Filipe Monteiro (excertos do texto de apresentação na contracapa)
Ver comentário de António Cerveira Pinto em
http://chroma-kai-symmetria.blogspot.pt