Título completo: O 25 de Abril: acontecimento, identidade e memória
Coordenação e organização: Amílcar Coelho
Colecção: Ensaio – 12
ISBN: 978-989-8812-61-2
N.º de páginas: 206
Preço: Não disponível
Disponibilidade: Não disponível
Sinopse
O livro “O 25 de Abril: acontecimento, identidade e memória” é, antes de tudo, uma ampla e significativa experiência discursiva levada a efeito por parte de homens e mulheres para os quais esse acontecimento permanece actual, entusiasmante, fecundo, possuidor da capacidade seminal de criar algo novo. Mas trata-se de criar algo novo em sentido crítico, amplamente participado e dialógico. Como se poderá ver, esta escrita não passa apenas pelo simples invocar ou celebrar o 25 de Abril à luz de acontecimentos memoráveis e fundadores da pátria. Os homens e as mulheres que conferem a este livro a pluralidade de um rosto e de uma expressão singulares, os mesmos que trazem a acção à História, são simplesmente assim e procuram situar o evento na proximidade das suas (e também das nossas) vidas, com o vigor e a claridade de um acontecimento refrescante, entusiasmante, festivo, de alegria e exultação.
Os homens e as mulheres que escreveramm os textos, ou mesmo todos aqueles que participaramm nas acções compreendidas no signo “25 de Abril”, ditas “memoráveis”, precisamente porque atravessam, colidem e questionam os jogos de memória, todos eles, dentro desta escrita diversa e não convergente, são “autores” de um pensar polémico, que não quer ficar prisioneiro da dimensão estrita de um conhecer abstracto e essencialmente redutor. Pelo contrário, o principal objectivo deste livro é ligar o conhecimento das coisas às práticas de si mesmo, quer dizer, pensa-se e escreve-se não para dar lições de história, não para argumentar a evidência dos “amanhãs que cantam” (a suposta e poética madrugada luminosa de Abril), não para criar o “homem novo” (como é a lógica e a estratégia argumentativa de quase todos os “ismos”).
Refira-se, como enquadramento político-sindical do livro “O 25 de Abril: acontecimento, identidade e memória”, que este trabalho foi projectado para memória futura das Comemorações do 25 de Abril, levadas a efeito pela UGT de Leiria (2017), em parceria com as Autarquias de Leiria e da Marinha Grande, o CFAE Leirimar e o Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente. Sem deixar de destacar a Homenagem a Salgueiro Maia (no dia 25 de Abril, em Leiria), o ponto alto destas comemorações foi o debate com os jovens, realizado na Marinha Grande, que contou com José Gil, Adelino Gomes, Cidália Ferreira (Vice-presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande), além de um representante da UGT (Carlos Moreira) e outro da Associação 25 de Abril (Carlos Cachulo). A questão fundamental tratada neste debate foi: A actualidade do 25 de Abril – Que sentido tem hoje a comemoração da Revolução dos Cravos?