O lançamento do livro "A Encenação da Arte" (2011), da autoria da Professora Doutora Fernanda Maio e 6.º volume da Colecção “Ensaio” da editora Textiverso, foi um dos vários eventos do 2.º Congresso Internacional Criadores Sobre outras Obras – CSO'2011 –, um congresso internacional das línguas de expressão ibérica organizado pelo CIEBA (FBA.UL) que reúne anualmente artistas / académicos para reflectirem sobre a obra de outros artistas seus colegas.
O congresso de três dias teve lugar nas instalações da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, ao Chiado, e ocorreu de 15 a 17 de Abril. O livro "A Encenação da Arte" foi apresentado no último dia, pelas 16h30, pelo Professor Doutor João Paulo Queirós, Sub-Director da FBA.UL e Coordenador do CSO, em ambiente de descontracção, numa das muitas varandas do edifício e durante um intervalo das sessões. No final, um exemplar do livro foi literalmente "lançado" pela autora de costas para uma plateia receptiva, tendo sido uma jovem a feliz contemplada.
O congresso de três dias teve lugar nas instalações da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, ao Chiado, e ocorreu de 15 a 17 de Abril. O livro "A Encenação da Arte" foi apresentado no último dia, pelas 16h30, pelo Professor Doutor João Paulo Queirós, Sub-Director da FBA.UL e Coordenador do CSO, em ambiente de descontracção, numa das muitas varandas do edifício e durante um intervalo das sessões. No final, um exemplar do livro foi literalmente "lançado" pela autora de costas para uma plateia receptiva, tendo sido uma jovem a feliz contemplada.
Este livro apresenta a versão traduzida e editada da tese “Performing Art: reinventing avant-garde practice and the role of the artist”, apresentada para a obtenção do grau de Philosophy Doctor no Departamento de Media and Communications da Goldsmiths College, University of London, que foi atribuído à Autora em 2004. O trabalho de pesquisa teve início no final de 1999 e decorreu quase integralmente em Londres, Reino Unido, com excepção do trabalho de entrevistas e análise de estudos de caso dos artistas portugueses.
Fernanda Maio propõe-se, com este livro, clarificar os modos de produção da arte contemporânea, e sobretudo as mudanças ao nível da reinvenção do papel social da arte e dos artistas. Centra-se para isso nas estratégias e tácticas de jovens artistas enquanto agentes fundamentais da arte, que retomam questões essenciais da Arte Conceptual, da Arte da Instalação e das práticas designadas como site-specific. Com base na análise de testemunhos de artistas, e de projectos artísticos como estudos de caso, a Autora explica o modo como os artistas, na “vanguarda”, “encenam” a arte e, consequentemente, o seu papel social, propondo três narrativas principais: o artista como aquele que investiga, o artista como aquele que dá e o artista como “o outro” (ou como testemunha do “outro”).
A propósito deste trabalho de Fernanda Maio, o Professor Paulo Filipe Monteiro escreveu: «Debruça-se sobre algumas situações e correntes que são relativa novidade no campo das artes, procura compreendê-las sem ficar presa no discurso que elas produzem, discute-as com inteligência crítica e situa-as na história das transformações das práticas artísticas. Combina com à-vontade uma análise de pendor sociológico (sobre percursos de artistas, movimentos artísticos, políticas culturais e apoios às artes) com uma reflexão de teor estético (incluindo análise de algumas obras recentes).»
(Fotos da autoria de João Graça, gentilmente cedidas pela Coordenação do CSO.)
Fernanda Maio propõe-se, com este livro, clarificar os modos de produção da arte contemporânea, e sobretudo as mudanças ao nível da reinvenção do papel social da arte e dos artistas. Centra-se para isso nas estratégias e tácticas de jovens artistas enquanto agentes fundamentais da arte, que retomam questões essenciais da Arte Conceptual, da Arte da Instalação e das práticas designadas como site-specific. Com base na análise de testemunhos de artistas, e de projectos artísticos como estudos de caso, a Autora explica o modo como os artistas, na “vanguarda”, “encenam” a arte e, consequentemente, o seu papel social, propondo três narrativas principais: o artista como aquele que investiga, o artista como aquele que dá e o artista como “o outro” (ou como testemunha do “outro”).
A propósito deste trabalho de Fernanda Maio, o Professor Paulo Filipe Monteiro escreveu: «Debruça-se sobre algumas situações e correntes que são relativa novidade no campo das artes, procura compreendê-las sem ficar presa no discurso que elas produzem, discute-as com inteligência crítica e situa-as na história das transformações das práticas artísticas. Combina com à-vontade uma análise de pendor sociológico (sobre percursos de artistas, movimentos artísticos, políticas culturais e apoios às artes) com uma reflexão de teor estético (incluindo análise de algumas obras recentes).»
(Fotos da autoria de João Graça, gentilmente cedidas pela Coordenação do CSO.)