capaTítulo completo: Invasões Francesas – Leiria, 5 de Março de 1811: O incêndio da cidade – 200 anos
Autor: Carlos Fernandes (org.)
Colecção: TEMPOS E VIDAS, 13
ISBN: 978-989-8044-43-3
Nº de páginas: 240
Preço: 15 euros
Disponibilidade: Disponível
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Sinopse:
A 5 de Março de 1811, há exactamente 200 anos, as tropas francesas, já espalhadas pela região centro do país, iniciaram os movimentos de recuo, desencadeando, nos locais por onde passavam, todo o tipo de acções violentas e represálias que culminavam invariavelmente com o incêndio de cidades e aldeias. Foi isso que aconteceu em Porto de Mós, em Alcobaça, na Batalha, na Redinha e em Pombal, nomeadamente. Mas sobretudo em Leiria: «A cidade de Leiria foi uma das terras que mais sofreu com a invasão dos franceses em 1810: incêndios, imundícies e desolação de toda a espécie, era o que nela se via» - escreveu Luz Soriano. Araújo complementa: «Raros vultos pelas ruas, e esses mais parecendo sombras que verdadeiros homens; o comércio interrompido; o culto abandonado; os edifícios, sem escaparem os templos, devorados pelas chamas; por toda a parte ruínas, e, para cumulo de desgraça e de horror, a peste encarregando-se de completar o que uma guerra de extermínio acaso deixara imperfeito!» Há, pois, um tempo antes e um tempo depois de 5 de Março de 1811. Leiria renasceu paulatinamente das cinzas de há 200 anos para cá.
Para a consecução deste livro, o organizador socorreu-se das obras escritas de historiadores ou estudiosos deste período da primeira década do século XIX, deixando aos leitores um conjunto vasto de referências que permitem aquilatar com mais objectividade o que realmente se passou há 200 anos. Vitoriano José César, Luz Soriano e Cláudio de Chaby, mas também Vitorino da Silva Araújo, o Barão de Marbot e o General Koch serviram de base. Obtiveram-se elementos inéditos de Joaquim Saraiva ou tiradas muito pouco conhecidas de Martins de Carvalho e de José Daniel Rodrigues da Costa, dito Josino Leiriense. E colheram-se ainda importantes informações em textos e estudiosos ingleses publicados mais recentemente como B. H. Liddell Hart (1993), Ian C. Robertson (2000) e D. S. Richards (2002).