capaTítulo completo: Filarmónica das Cortes (Vol. I – Da fundação às vésperas do Centenário)

Autor: Carlos Fernandes

Colecção: TEMPOS E VIDAS, 3

ISBN: 978-989-8044-11-2

Nº de páginas: 446

Preço: 20,00 euros

Disponibilidade: sujeito a disponibilidade no promotor: Filarmónica das Cortes

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Sinopse:
Sendo os arquivos parcos em documentos, especialmente no que respeita aos primeiros 40 anos de vida da Filarmónica das Cortes, tradicionalmente fundada em 1878, mas com escritura oficial apenas em 1881, veremos que o volume de informação para esse período é relativamente restrito e fraccionário, não proporcionando mais do que uma imagem parcelar, aqui bem clara, ali mais difusa, às vezes negra, outras brilhante.
Em todo o caso, crê-se ter reunido um conjunto de elementos que, globalmente, deixam da Filarmónica das Cortes um retrato bem mais próximo do que ela foi na realidade, não só para esse período, mas também para o período que vai depois de 1922 a 1977, no qual, infelizmente, também se constatam alguns hiatos em termos de arquivo.

Neste volume dá-se aos leitores, ao longo de 12 capítulos, uma perspectiva do que foram os primeiros cem anos da Filarmónica das Cortes. E depois de uma preciosa introdução de Paulo Lameiro sobre as origens e motivações das Bandas Filarmónicas, entramos na matéria propriamente dita com a constituição da Filarmónica e a sua vida nas duas primeiras décadas, até ao início do século XX. Nos dois capítulos seguintes faz-se o trilho até à implantação da República, em 1910, e tacteia-se o período obscuro da 1.ª Grande Guerra. Dedicamos um capítulo à arrancada decisiva para o século XX, em 1922, e detemo-nos na vida relativamente pacífica da colectividade no período da 2.ª Guerra Mundial. Os anos 50 são mais complexos, e a Filarmónica chega a falir, mas recupera-se o ânimo nos anos 60, não obstante a emigração e a guerra colonial.
O tempo, contudo, evolui, e os gostos musicais também – o aparecimento dos conjuntos de música rock questiona a presença das filarmónicas nas festas de arraial e suscita uma importante discussão sobre o seu futuro. A revolução de Abril, em 1974, estabelece definitivamente a ruptura: as filarmónicas vão ter que se adaptar, e a das Cortes, com o seu Coro e Orquestra, cria as bases para uma nova era, com músicos mais preparados musicalmente e dirigentes, técnicos e administrativos, com uma perspectiva cultural mais dilatada.
É precisamente com uma lista dos Dirigentes e Mestres dos primeiros cem anos que se encerra a primeira parte deste volume que termina com um importante Anexo Documental onde o leitor encontrará a transcrição integral dos documentos fundamentais da Filarmónica, desde as escrituras aos estatutos, passando por actas, contas, inventários e entrevistas.
(Do Prefácio, do autor)