capaTítulo completo: O Massacre da Portela - 200 anos

Autor: Carlos Fernandes (org.)

Colecção: TEMPOS E VIDAS, 1

ISBN: 978-989-8044-09-9

Nº de páginas: 96

Preço: 10,00 euros

Disponibilidade: disponível

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Sinopse:
Neste livro o autor/organizador tentou juntar uma pequena parte do que o testemunho, a crónica ou a história deixaram escrito para, volvidos exactamente 200 anos, se poder ter uma noção do que foram esses tempos amargurados dos nossos conterrâneos e dos que habitavam toda a região centro do país aquando da primeira invasão francesa. São apenas alguns escritos, dos muitos que se deram à estampa ou se encontram ainda por desvelar, mas aqueles que se entenderam mais significativos para ilustrar a efeméride.

O livro abre com um poema de Rodrigues Cordeiro que, no seu estilo romântico, exalta o brio patriótico dos leirienses: «Não morre, não,/ o povo que a sua terra/ defende como um leão.» Sucedem-se três textos de capital importância: a Memória dos mais notáveis acontecimentos que houve em Leiria e seus contornos por ocasião do combate dado em 5 de Julho de 1808, de João José do Souto Rodrigues; um extracto da História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal e da Restauração deste Reino, de José Acúrsio das Neves; e um outro extracto, este dos Apontamentos para uma História da Restauração do Reino em 1808, de Fr. Inácio de S. Carlos, religioso Franciscano que, até à data, não tinha ainda sido compulsado, pelo menos com evidência, para as coisas de Leiria. Encerra com uma prosa de ficção, também um extracto, agora de A Austeridade, de António Florêncio de Sousa Pinto, cujo texto integral está inserido na sua obra “Divagações Históricas, Quarta Época - Invasão dos Franceses em Portugal – 1807”. Trata-se de uma ficção sobre os acontecimentos de Leiria à volta do 5 de Julho de 1808 e constitui o que parece ser o primeiro (único?) tentame para romancear o drama leiriense, com o envolvimento de personagens populares e o cenário da cidade do Lis como fundo.

Para todos e cada um destes textos o autor/organizador fez no livro uma nota introdutória específica, contextualizando os respectivos autores e obra.