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— CHAMADA DE TRABALHOS —
Revista Dobra n.º 6
Palavra-problema: Animal
Até ao dia 20 de Março de 2020 encontra-se aberto o prazo para envio de resumos e/ou propostas para o nº 6 da Revista Dobra, na forma de textos, imagens ou trabalhos multimédia, de acordo com os parâmetros definidos para as colaborações (vide COLABORAR − “Orientação aos Autores”).
O animal faz-se presente dos mitos à filosofia, da poesia à antropologia, da literatura à biologia e à zoologia, da música à ecologia, do sagrado às múltiplas ciências, das artes plásticas e intermediáticas à política, do cinema ao imaginário popular... Do tempo mítico ao nosso, os animais não deixaram de ser uma das intensidades mais assíduas pelas quais artistas, cientistas, pesquisadores e outros se depararam consigo, com eles e com a alteridade que lhes é constitutiva. (continuar a ler em http://www.revistadobra.pt/-chamada-de-trabalhos1.html).
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Um dia muito feliz! Foi muito grato à Textiverso presenciar a tão viva e original apresentação do livro Casa da Árvore F.C., do nosso jovem autor e inspirador da linha editorial Minitextiverso, Vasco Ventura Espírito Santo, e da ilustradora responsável pela capa (e pelo desenho que fecha o livro), Alice Ventura Espírito Santo. O evento, em cuja organização e dinamização os pequenos autores participaram activamente, teve lugar no passado dia 18 de Janeiro, no espaço da Casa da Árvore.
Aproveitamos para dar o merecido destaque a Rui Inglês, director da Casa da Árvore, pelo caloroso acolhimento, pelas palavras proferidas e pela cedência do espaço, bem como às professoras e funcionárias pela solícita e carinhosa participação, e a todos os que brindaram os pequenos autores com a sua presença, tornando tão especial este momento único.
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Iluminações de Natal
De todas as coisas que chocam com o espírito de Natal a menor delas não será as iluminações natalícias. Começaram nos grandes centros urbanos e espalharam-se paulatinamente por todo o lado. Com a sua democratização, grandes e pequenas cidades transformaram o Natal numa espécie de Carnaval, muitas vezes de péssimo gosto. As iluminações fazem parte de uma estratégia – gerada espontaneamente ou pela mão invisível do mercado – cujo resultado é rasurar tudo aquilo que é central no Natal dos cristãos, o mistério de Deus que se faz homem num estábulo de Belém.
A degradação do Natal tem uma origem curiosa. A racionalização do mistério da encarnação, a leitura literal da história narrada no evangelho de Lucas, a transformação do cristianismo numa moral social, agora em conflito com outras morais sociais, todas estas coisas fizeram do Natal não um acontecimento a ser vivido por cada um mas uma data comemorativa, uma espécie de feriado cívico de âmbito civilizacional. Comemora-se o Natal no mundo cristão como se comemora a tomada da Bastilha em França, o 4 de Julho nos EUA ou o 25 de Abril em Portugal. Uma grande festa, um momento feérico e uma orgia de consumo, tudo às avessas da história narrada pelo evangelista.
A modernidade, o espírito das Luzes, o triunfo da ciência e da economia de mercado são factores que contribuíram para o desencantamento do mundo, para a perda de sentido tanto dos mitos como dos mistérios religiosos. O cristianismo era, na sua origem, uma religião mistérica, um programa existencial para que cada homem se transformasse em Cristo. Tudo isto se tornou, há muito, radicalmente estranho a todos nós ocidentais, sejamos ateus, agnósticos ou crentes. Mesmo numa época como a nossa em que a irracionalidade das crenças e dos comportamentos cresce rapidamente, em que as próprias Luzes parecem querer apagar-se, o mistério da encarnação perdeu o sentido, tornando-se o Natal num exercício fastidioso de compras, encontros e desencontros.
As iluminações natalícias são o sintoma de que o Natal está morto no mundo ocidental. A luz de Belém foi substituída pelo néon que anima o espírito duma época que fez da compra e da venda a razão suprema e o sentido último da vida dos homens. Ao perder-se a substância do acontecimento, ao ficar-nos vedada a capacidade de compreensão dos símbolos que se manifestam no Advento, resta-nos fingir uma grande alegria embrulhada em presentes, almoços e jantares e nessas iluminações que deixam em nós um desconsolo irreparável. [...]
[A minha crónica natalícia em A Barca]
J.C.M.,
(partilhado com o consentimento do autor, do seu blogue http://kyrieeleison-jcm.blogspot.com/2019/12/iluminacoes-de-natal.html. Ler outros artigos de J.C.M. na nossa revista online Dobra.)
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É com muito orgulho e satisfação que a Textiverso traz aqui o singelo livro de poesia Apenas Linhas, com a sua chancela.
Apenas Linhas constitui, como os que o antecederam, uma compilação, feita por Maria Celeste Alves, também autora da Nota Introdutória, da produção poética dos alunos da sua aula de «Poesia e dizer», no Instituto Cultural Dom António Ferreira Gomes, no Porto.
O facto de Apenas Linhas constituir o 12.º número de uma linha que, ininterrupta, tem o seu início em 2008, aliado ao vivo acolhimento que recebeu no seu lançamento (informal) no dia 12 deste mês, no referido Instituto Cultural Dom António Ferreira Gomes, no Porto, coloca à Textiverso o imperativo de vir finalmente dar visibilidade a uma linha editorial com doze anos de existência, até agora integrada na categoria “extra colecção”.
Faz todo o sentido que lhe demos o título deste seu 12.º número, título feliz de um dos poemas que integra: «Apenas linhas». Acolheremos, assim, outros testemunhos de um “aprender a ver”, que, nas palavras de Maria Celeste Alves, «se detém na “realidade das coisas” e na poesia que dela emana».
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Integrando, no seu enfoque etnográfico, duas linhas editoriais convergentes, a tradução de Traços e Tradições de Portugal [da Batalha a Pombal], de Julia Pardoe, e o 1º número da 2ª Série dos Cadernos de Estudos Leirienses, será conjunto o lançamento destas duas novas produções da Textiverso, a ter lugar em Janeiro de 2020.
Prolongamento do prazo de entrega de trabalhos até 30 de Novembro
Em coerência com a decisão do conselho editorial, o conselho científico da Textiverso deliberou prolongar até 30 de Novembro de 2019 o prazo de entrega dos trabalhos a integrarem o 1º número da 2ª Série dos Cadernos de Estudos Leirienses, com enfoque na Etnografia.
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Temos o prazer de anunciar a publicação, com a chancela da Textiverso, da tradução da obra, de cunho marcadamente etnográfico, Traços e Tradições de Portugal [da Batalha a Pombal] de Julia Pardoe.
Esta tradução contempla os capítulos relativos à itinerância de Julia Pardoe, em 1827 e 1828, por localidades que fazem hoje parte do distrito de Leiria – Batalha, Leiria, Alcobaça, Pombal. Visa-se dar a ouvir, em expressão portuguesa, o que, no seu modo muito próprio de escrita, nos conta esta muito culta jovem inglesa de vinte e um anos do que viu e ouviu em Portugal, durante o que chama a sua «estada peninsular».
O livro será lançado em Janeiro de 2020, mas estará a breve trecho (antes do Natal) à venda online e nas livrarias.
- "Parkinson, meu amor" de Isabel Pereira Rosa apresentado no F(O)LIO 2019 pela voz da investigadora e ensaísta Rita Basílio
- Textiverso no FORUM FANTÁSTICO 2019 por meio da sua autora Ana Cristina Luz
- Textiverso representada no Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO)
- Apresentação do romance "Parkinson, meu amor" na livraria Arquivo
- É já no próximo sábado a apresentação do romance "Parkinson, meu amor" na livraria Arquivo, em Leiria
- Apresentação do romance "Parkinson, meu amor" na livraria Arquivo, em Leiria