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A Associação Memória Avelarense (A.M.A), fundada em 2022 por um grupo de naturais, moradores e amigos do Avelar com o intuito de resgatar, valorizar e divulgar os elementos constitutivos da identidade cultural local irá apresentar, no dia 23 de novembro, às 16 horas, a obra Avelar na primeira pessoa: o 25 de abril. Este será o primeiro número de uma série de publicações sobre temas específicos, cultivando a génese e a alma de Avelar.
Evocando o cinquentenário do 25 de abril de 1974, a publicação reúne um conjunto de testemunhos de avelarenses, uma breve contextualização do período em apreço e pesquisa documental com enfoque no arquivo da Junta de Freguesia do Avelar e nos jornais regionais publicados à época.
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O milagre – a eventual vitória de Kamala Harris nas eleições norte-americanas – esteve longe, muito longe, de acontecer. Os americanos escolheram em consciência e disseram claramente o que queriam. Não votaram enganados ou iludidos; escolheram o pior porque queriam o pior. Votaram em Trump pelos seus vícios e defeitos, que são os vícios e os defeitos dos eleitores. Rejeitaram Harris devido às suas virtudes. Esta podia ser uma má candidata, mas dificilmente alguém pode ser um presidente mais errático e perigoso do que Donald Trump – e disso há provas. E os eleitores sabem-no. Não o escolheram porque vai engrandecer a América, mas porque é misógino, racista, pouco ou nada respeitador das instituições. Pior: escolheram-no porque ele ameaça as instituições e a liberdade.
Kamala Harris sempre me pareceu uma má candidata. Porque era mulher e porque não era branca? Também por isso, mas essa não é a questão central. De facto, Kamala Harris é tudo aquilo que o eleitor de Trump odeia. Sabemos que ele não odeia a incompetência; odeia a virtude, a vida conseguida, a capacidade de afirmação. Kamala Harris é uma mulher que não veio das elites norte-americanas, mas é refinada e transpira superioridade, apesar da simpatia. Kamala Harris foi um espelho em que milhões de eleitores norte-americanos viram a sua própria derrota existencial. Ela conseguiu aquilo que muitos desejavam e não foram capazes. Não se trata de dinheiro, mas de classe. Os eleitores norte-americanos caíram uma vez com Obama; não caíram segunda com Harris. Uma parte da derrota da candidata democrata deve-se à pura inveja e ao ressentimento que a sua presença gera.
Harris, como Obama, são casos claros de uma cultura meritocrática, fundada em concepções liberais da sociedade. O filósofo norte-americano Michael J. Sandel escreveu, em 2020, um livro com o curioso título A Tirania do Mérito. Ele argumenta que esta tirania está a corroer as nossas sociedades e a empurrá-las para o populismo. As elites meritocráticas estão a afastar-se do homem comum, e esse afastamento, juntamente com a quebra do elevador social, gera um enorme ressentimento que se manifesta nas cabines de voto. Kamala Harris era uma má candidata – isso não significa que seria uma má presidente; são coisas diferentes – porque, quisesse ou não, ela era a face dessa elite que atormenta as entranhas do homem comum. Ela perde porque foi virtuosa na sua vida, perde porque é um caso de mérito. Ora, os democratas deviam ter lido com muita atenção o livro de Sandel. O resultado é o que se viu e o que se verá no futuro.
Jorge Carreira Maia, In O Torrejano e aqui.
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Virgilio C. Morouço apresenta segunda obra poética
O livro Pensamentos em Palavras, da autoria de Vergilio da Conceição Morouço, foi apresentado na sede da Sociedade Filarmónica Maceirense, na presença de muitos amigos e convidados. A tarde foi abrilhantada com a banda residente, que tocou alguns temas interpretados na voz do músico Luís Fortunato e pela Tuna Trovantina do Instituto Politécnico de Leiria. A sessão contou com a participação de André Camponês, editor e membro do conselho editorial da Textiverso, Jorge Bajouco, Diretor do Agrupamento de Escolas Henrique Sommer, Alexandra Neves, secretária da Direcção do Centro Social Paroquial dos Pousos e o autor da obra. Durante o evento fizeram uso da palavra Rui Sampaio, presidente da Filarmónica local, Gonçalo Lopes, presidente da Câmara Municipal de Leiria, e Rui Fonseca, poeta declamador.
Com 368 páginas, Pensamentos em Palavras é uma coletânea de poemas que veiculam o espírito bem-humorado e crítico de Vergilio Morouço, que «transforma o seu olhar atento sobre a atualidade em versos satíricos, abordando uma temática variada, desde as situações do dia a dia até às questões mais complexas da vida e da sociedade». Profusamente ilustrado com desenhos do autor e de outros artistas da Maceira, como Luís Prata, Ana Lúcia, Abílio Febra, Graciete Ramos, Marília Ascenso e Esperança Matos, a publicação pode ser adquirida na Sociedade Filarmónica Maceirense, revertendo os lucros a seu favor.
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O livro José Diogo Ribeiro (1850-1943): Pedagogo, Historiador e Etnógrafo de Turquel, da autoria de André Camponês, foi apresentado na Feira de São Bernardo, no dia 24, na Adega do Pavilhão Marcas de Alcobaça.
O estudo reúne um conjunto de informações de natureza biográfica e bibliográfica e convoca os contextos de produção literária e os agentes culturais com que José Diogo Ribeiro estabeleceu contacto. Nas palavras de André Camponês, «embora José Diogo Ribeiro se tenha concentrado principalmente em temas regionais, a sua obra transcendeu as fronteiras locais, valendo-lhe o reconhecimento e menções em revistas da especialidade em diversos países. A contribuição para a compreensão da cultura e história portuguesas é considerável e o nome é lembrado como uma figura relevante naquelas áreas do conhecimento»[ nomeadamente, a Pedagogia, a História e a Etnografia]. O livro, com 162 páginas, é profusamente ilustrado com imagens de Turquel do início do século XX.
O Município de Alcobaça associa-se a esta iniciativa que pretende dar a conhecer uma das mais notáveis figuras do concelho no final do século XIX e primeira metade do século XX.
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Decorreu a 6 de julho, nas instalações do Rancho Folclórico do Freixial, a apresentação do livro Etnografia Leiriense na obra de José Travaços Santos. Dividido em duas partes: uma, referente aos aspetos etnográficos e folclóricos do distrito; a outra, exclusivamente dedicada à Batalha, terra natal do investigador. Contém, ainda, uma nota introdutória, de André Camponês, onde são aduzidas considerações de natureza biobibliográfica, e um prefácio, de Adélio Amaro, Presidente do Centro de Património da Estremadura. O manuscrito é composto por 134 páginas, que incluem fotografias que percorrem e aludem a diferentes fases da vida pessoal e profissional de José Travaços Santos, figura incontornável das letras estremenhas. De acordo com o coordenador da publicação, o antropólogo André Camponês, «este trabalho é uma forma de reconhecer e celebrar o compromisso de José Travaços Santos para com a salvaguarda e promoção do património imaterial e um contributo para a compreensão e valorização das tradições locais que singularizam a identidade cultural da região”.
Na sessão de lançamento, fizeram uso da palavra a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Anabela Graça, Sílvia Santos, em representação da Junta de Freguesia do Arrabal, Adélio Amaro e André Camponês.
Com a chancela da editora Textiverso, em parceria institucional com o Rancho Folclórico do Freixial e o Museu Etnográfico do Freixial, a obra integra a linha editorial «Textos e Contextos da Etnografia Leiriense» do projeto «(I)materialidades: etnografia e património», com a coordenação científica de André Camponês. (Consultar aqui.
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No passado dia 22 de Abril 2024, o livro Gostar sem Medida- Odisseia no Sistema Métrico, que inaugura a coleção Caleidoscópio da Editora Textiverso, foi visitar as escola EB1 Praia da Vieira e EB1 António Vitorino.
Fica neste espaço o nosso agradecimento à forma entusiasta e generosa como as autoras da obra, Ana Isabel Marques e Ana Rita Sobreira, foram recebidas por toda a comunidade do Agrupamento Escolar Vieira de Leiria, e muito em especial, aos professores e alunos envolvidos.
EB1 António Vitorino Agrupamento Escolas de Vieira de Leiria
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Tem decorrido desde o passado mês de março – ocasião em que a Escola Dr. Correia Mateus assinalou a Semana da Leitura 18-22 março – , um périplo pelas diversas escolas de 1.º ciclo do Agrupamento, com o intuito de dar a conhecer a obra Gostar sem Medida – Odisseia no Sistema Métrico, da autoria de Ana Isabel Marques e de Ana Rita Sobreira.
A referida obra integra o projeto Caleidoscópio, tendo as nossas autoras promovido junto das comunidades escolares a apresentação do texto com base numa abordagem literária multidisciplinar.
Desde já o nosso agradecimento aos professores e alunos das escolas envolvidas (i.e. Escolas Básicas, do Vidigal, Arrabal, Andrinos e Touria), bem como à professora Elisabete pela forma como acolheram as nossas autoras.
Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus
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Coordenação e organização: André Camponês
Colecção: Textos e Contextos da Etnografia Leiriense - 3
ISBN:978-989-8964-50-2
N.º de páginas: 134
Preço: 10 euros
Disponibilidade: Disponível
Nota introdutória do editor:
Neste trabalho, empreendido por José Ribeiro de Sousa (1920-2013), transcrevem-se mais de meia centena de orações, respeitantes a diversificadas circunstâncias, duas dezenas de rezas e cinco responsos a Santo António e São Bartolomeu.
Complementarmente, o autor aduz cantigas de embalar, formas de aprendizagem das crianças e paródias.
A invulgar recolha, única na região, tem a particularidade de reunir um bem representativo conjunto de testemunhos orais que adquirem um forte valor patrimonial para a comunidade.
Estas práticas, transmitidas em contexto de sociabilidades locais e coligidas na década de 30 do século XX, foram comunicadas ao autor por Teodora, Matilde Roque, Emília Ribeiro, Inácia das Pedras, Ana Vicência, Caetana Velha, José Jacinto, Jacinta, Isménia Vieira, Ti Loureira, Inácia Severa, Maria Trindades e Ti Carvalhita.
(Camponês, 2024, p.5).
Coordenação e organização: André Camponês
Colecção: Textos e Contextos da Etnografia Leiriense - 2
ISBN: 978-989-8964-49-6
N.º de páginas: 108
Preço: 10 euros
Disponibilidade: Disponível
Nota prévia do autor: «Na Costa de Baixo e na maioria das aldeias de Maceira, quando a elas não chegara ainda a eletricidade e, consequentemente, a Radiofonia, e, muito menos, a Televisão, os serões das longas noites de inverno, ou aqueles em que se faziam certas tarefas (como desfiadas, «esgaravilhadas», escolha de azeitona e outras, à luz da candeia ou do candeeiro), eram preenchidos com Adivinhas, Ditos e Memórias de Figuras Típicas, Lengas-Lengas e Contos Tradicionais.
Estes eram histórias de pessoas, ou animais («do tempo em que os animais falavam...»), das quais se tirava sempre um ensinamento, ou uma conclusão moral. Eram o encanto da pequenada, que, ansiosamente, escutava os mais idosos a contar, com rara habilidade e variações de tonalidade, as diferentes personagens que neles intervinham. Como exemplo, aqui vamos reproduzir alguns, em verso e em prosa». (Sousa, 2024, p.13)
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José Ribeiro de Sousa (1920-2013) foi um destacado investigador da cultura popular leiriense e autor do Cancioneiro de Entre Mar e Serra da Alta Estremadura (2004), recolha etnomusical que lhe valeu um lugar de relevo no panorama dos Estudos Etnográficos em Portugal.
O espólio do autor, então desconhecido, mereceu o desvelo do genro José Manuel André (1949-2023), que o organizou em pastas devidamente identificadas e o colocou à disposição de ser consultado no Arquivo Distrital de Leiria.
Perante a riqueza e singularidade das matérias, os familiares decidiram devolver ao público o manancial de conhecimentos que a lição de Ribeiro de Sousa comporta, levando à estampa o livro Achegas para a História e Etnografia da Costa (Maceira) (2022) e, posteriormente, a trilogia poética Leiria Eu Te Canto (2023) e, também, Cantando Aprendo (2023), metodologia pedagógica que utilizou no exercício das funções de professor do ensino primário.
Durante as Festas da Vila de Maceira, dia 22 de junho, realizou-se a apresentação dos livros Leiria Eu Te Canto, Cantando Aprendo, Serões da Costa (Maceira): Contos e Lendas e Orações, Rezas e Responsos da Costa (Maceira). A sessão contou com a presença do presidente de Junta de Freguesia da Maceira, Luís Prata, dos filhos do autor, Helena Ribeiro e José Ribeiro, do Maestro Joaquim Vicente Narciso e do editor e coordenador das referidas publicações, André Camponês, membro do Conselho Editorial da Textiverso.
Refira-se que as obras póstumas da autoria de José Ribeiro de Sousa, nomeadamente Achegas para a História e Etnografia da Costa (Maceira) (2022), Serões da Costa (Maceira): Contos e Lendas (2024) e Orações, Rezas e Responsos da Costa (Maceira) (2024), integram a linha editorial «Textos e Contextos da Etnografia Leiriense» do projeto «(I)materialidades: etnografia e Património». Em colaboração institucional da Textiverso com a Associação Várias Vozes, o projeto é coordenado cientificamente por André Camponês.
+ informações:
https://variasvozes.weebly.com/imaterialidades.html
- Lançamento de quatro obras póstumas de José Ribeiro de Sousa nas Festas da Vila de Maceira
- Apresentação da obra «Igreja de Barreiros: História do 1.º Século (1914-2024)», de Delmar Serrano
- A leitura, forma de promoção da identidade cultural: «Gostar sem Medida - uma Aventura no Sistema Métrico». Visita ao Jardim Escola João de Deus, em Leiria
- Apresentação do terceiro volume da Coleção «Poetas da Freguesia do Arrabal»
- Apresentação do 3.º volume da coleção «Poetas da Freguesia do Arrabal»
- Na Festa da Leitura da Biblioteca Municipal de Marinha Grande: «Gostar sem Medida – Odisseia no Sistema Métrico» – uma abordagem multidisciplinar.