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Organização e concepção editorial de Rita Basílio (UNL- FCSH), no âmbito do Projecto «Desimaginar o Mundo» da Várias Vozes. Editado por Várias Vozes & Textiverso.
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Onde mora a infância?
Rita Basílio
Poderíamos falar de casas quando falamos de livros, os livros são lugares que se abrem para fora e para dentro − lugares com tempo para dialogarmos com os outros e com espaço para conversarmos connosco mesmos.
Um livro pode ser uma casa estrita ou uma vasta biblioteca, tudo cabe num livro, sobretudo num livro infantil – aquele que acolhe começos, com a surpresa de olhos iniciais.
Onde encontrar esses olhos? Onde começa esse olhar sem fim?
Todos os escritores e artistas que procuram esses olhos escrevem para crianças. A criança é a mais alta coisa que o adulto cria.
Escrever literatura infantil é um modo de tentar manter a infância na nossa morada, para que a correspondência com a criança nunca cesse, para que os nossos olhos não se fechem depressa demais.
Estes três livros são três homenagens.
A Bela Desaparecida é uma homenagem ao fantástico universo da poesia e das narrativas tradicionais, berço de toda a criatividade humana, e ao poder (re)inventivo da Literatura − a mãe de todas as histórias que nos encantam desde que nascemos.
O Lápis Azul é uma homenagem à Arte e à sua liberdade livre, à sua forma de ser expressão do que nenhuma censura pode calar. Uma homenagem à imprevisibilidade das suas visões e aos modos como elas nos fazem ver muito além do que pode ser dito.
O País dos Homens Sábios é uma homenagem a Manuel António Pina, o Poeta que nos ensina que nem na mais infinita das Bibliotecas poderá alguma vez ser escrito e revelado o verdadeiro segredo da Literatura – o seu não saber. É aí que a infância mora, nesse lugar, em nós e fora de nós, onde o desconhecido nos faz perguntar, onde a curiosidade nos faz procurar, onde a vida é o próprio espanto de acontecer, o entusiasmo do mundo!
Porto Editora, 2007 Textiverso, 2008 Textiverso, 2021
PVP: 8 euros PVP: 14 euros
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Exposição de pinturas e desenhos de Marta Ubach, Ema M. e Fátima Afonso em torno dos livros, respectivamente, No País dos Homens Sábios (Textiverso), O Lápis Azul (Textiverso) e A Bela Desaparecida (Porto Editora), de Rita Basilio.
Para ver vídeo, clicar na imagem.
A Casa das Histórias faz este convite (e desafio):
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Nota: Basta clicar em qualquer ponto da imagem para ver algumas páginas no interior do livro.
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Trindade Pereira apresentou o livro O Reino de Bol, o Caracol
Realizou-se no passado dia 2 de julho, às 16H00, a apresentação do livro O Reino de Bol, o Caracol, no anfiteatro de Monte Real.
Além da presença da autora, Trindade Pereira, e da Ilustradora, Tânia Bailão Lopes, compareceram no lançamento a presidente da União de Freguesias de Monte Real e Carvide, Paula Jorge, Paula Varalonga, nutricionista em representação da direção do Centro de Bem Estar Infantil e Adélio Amaro, do Centro de Património da Estremadura. Esteve ainda presente André Camponês, presidente do conselho editorial da Textiverso, em representação da editora.
A sessão foi encerrada por Paulo Cordeiro, adjunto da Vereadora da Educação e Cultura do Município de Leiria, Anabela Graça, que destacou a importância da obra no fomento da leitura nas crianças. Destacou, ainda, a correlação da literatura com a arte no estímulo cognitivo do público-alvo em apreço. Após breve alocução dos presentes, o Coro Infantil do Orfeão de Leiria cantou o tema «Bol, o Caracol»”, em português e inglês.
A canção pode ser ouvida através do código QR que consta na contracapa do livro.
Recorde-se que a publicação inaugura a coleção «Histórias a Várias Vozes», projeto que integra o plano editorial da Associação Cultural e Artística Várias Vozes.
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A Textiverso tem o prazer e a honra de poder disponibilizar em ebook o livro Língua portuguesa, Literatura e Formação de leitores.
Organizadores: Paulo Serra; Ana Catarina Monteiro; Conceição Siopa; José António Marques. (2021). Leiria: Textiverso.
Para ler / consultar basta clicar em qualquer ponto da imagem.
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Assinalamos com estas fotografias o concerto «O Piratinha Brincalhão – Os Iberzitos vão à Música», que teve lugar no Teatro José Lúcio da Silva, no dia 15 de Maio, envolvendo, como o nome o indica, o livro O Piratinha Brincalhão de Trindade Pereira e o Coro Juvenil e Camerata do Orfeão de Leiria, sob a direcção de Mário Teixeira.
Os nossos parabéns a Trindade Pereira, autora também de O Reino de Bol, o Caracol, editado pela Textiverso.
(O Reino de Bol, o Caracol tem lançamento agendado para o dia 2 de Julho, pelas 16h, nas Tasquinhas de Monte Real ).
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Edward Burne Jones, A Roda da Fortuna, 1883
Na entrevista concedida ao jornal Público [15-05-1922], o filósofo norte-americano Michael Sandel salienta a importância da sorte na vida dos indivíduos. Faz parte de uma argumentação contra a ideia de mérito, a qual, segundo ele, está a corroer as sociedades democráticas. As pessoas que alcançam sucesso na vida estão convencidas de que ele resulta apenas do seu mérito. Isso é falso. Apesar do talento e do trabalho, no sucesso de cada um há a contribuição dos outros, a qual é muitas vezes apagada, e também a sorte. Um dos exemplos dados é o de Cristiano Ronaldo. Não se nega que, no jogador português, exista muito talento e muito trabalho, mas o seu sucesso não depende apenas do seu mérito. Depende de muitos factores, onde existe a contribuição de outros (por exemplo, treinadores) e também da sorte. A sorte, por exemplo, de ter nascido num tempo em que se valoriza o futebol. Esse talento seria imprestável no Renascimento.
A estratégia de Sandel é sublinhar que o reconhecimento da sorte no destino dos indivíduos é um factor que pode tornar as pessoas de sucesso mais humildes e [prontas a] prestarem atenção aos outros e, por certo, às próprias regras do jogo social em que uns são beneficiados e outros prejudicados. O filósofo americano visa, com esta argumentação, reforçar a ideia de bem comum e as próprias comunidades.
Os antigos gregos e romanos tinham uma noção muito clara do papel da sorte, da fortuna, no destino das pessoas. Esse papel foi sendo rasurado e, a partir do Iluminismo, foi visto como uma explicação irracional. Com a globalização e o triunfo do chamado neoliberalismo, os vencedores sociais eliminaram da explicação do seu sucesso a sorte, racionalizando-o como fruto único do seu mérito, esquecendo coisas básicas como o facto de ninguém ser responsável pela sua carga genética, pela sua inteligência ou até pela sua capacidade de trabalhar e de perseverar. Perante os muitos milhões de perdedores, muitos deles apenas vítimas das circunstâncias e de decisões políticas que não podiam controlar, a retórica do mérito tem sido um factor de destruição do consenso democrático e de polarização política entre as elites e as pessoas comuns. Daí o apelo à humildade como o outro lado da sorte.
Jorge Carreira Maia, in https://kyrieeleison-jcm.blogspot.com/2022/05/sandel-e-roda-da-fortuna.html
- Lançamento de Língua portuguesa, Literatura e Formação de leitores, na Universidade Pedagógica de Maputo, Moçambique, com a chancela da Textiverso.
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