Numa edição do mensário “Jornal das Cortes”, foi apresentado no auditório da Casa-Museu João Soares, nas Cortes (Leiria), no dia 22 de Janeiro de 2011, o novo livro de Alda Sales Machado Gonçalves que tem por título "Sua Excelência a Moda". Tem 80 páginas e figura com o n.º 12 na colecção “Tempos e Vidas” da editora Textiverso.
A apresentação esteve a cargo da Dra. Isabel Aragão. Na mesa, para além da autora e da apresentadora, estiveram Rui Pessoa, Director do jornal, Carlos Fernandes, Chefe de Redacção e representante da editora, e ainda Natália Mota, em representação da Casa Museu.
Trata-se de um trabalho que foi publicado inicialmente no “Jornal das Cortes”, em capítulos, entre Abril de 1999 e Junho de 2001, e versa as diversas modas ao longo dos tempos. Na circunstância, não se trata apenas de modas relativas a vestuário. Este livro aborda matérias tão variadas como as barbas e bigodes ou os lenços de assoar, a cama ou o chapéu, o penico ou a sombrinha, as pérolas ou a gravata, o talher ou os penteados, o leque ou os sapatos, os perfumes ou as boas maneiras, o luxo ou o beijo. Isabel Aragão diria que a matéria deste livro «ultrapassa Leiria e engloba o mundo». E acrescentou: «Nada lhe escapa, neste dissecar de costumes.» São 27 capítulos todos ilustrados. Diria ainda que a autora, logo no primeiro, «nos previne de imediato para o ziguezaguear da moda ao longo dos séculos, e evocamos Bocage, embrulhado num lençol à espera da última moda». E evocou a sua juventude: «Hoje, quando as mulheres usam calças com a máxima tranquilidade, recordo o meu tempo de universidade em que só no estrangeiro as podíamos vestir, excepto para entrar nas catedrais espanholas! Aí, a capa de estudante resolvia o problema: "Quem tem capa, sempre escapa." Em Coimbra, no Liceu Infanta D. Maria, só em 1969 passou uma ordem de serviço para ser lida nas aulas. Escola feminina que era, professoras e alunas viram finalmente permitido o uso de calças compridas. E o prático e o quente instalaram-se.»
Isabel Aragão referiu alguns aspectos do livro, mas, para manter a curiosidade do leitor, confessou não querer falar dele todo. E concluiu: «Em relação a ela, à dita moda, que tanto serpenteia ao longo dos tempos, se me é permitido, diria que a fazemos nós a partir do que nos vai bem, do que nos faz sentir bem, a partir do nosso "nós".»
Alda Gonçalves tem já publicada uma vasta obra, como se pode ver na sua ficha biográfica. E também já tem prontos para editar vários outros títulos.
Isabel Aragão referiu alguns aspectos do livro, mas, para manter a curiosidade do leitor, confessou não querer falar dele todo. E concluiu: «Em relação a ela, à dita moda, que tanto serpenteia ao longo dos tempos, se me é permitido, diria que a fazemos nós a partir do que nos vai bem, do que nos faz sentir bem, a partir do nosso "nós".»
Alda Gonçalves tem já publicada uma vasta obra, como se pode ver na sua ficha biográfica. E também já tem prontos para editar vários outros títulos.