O volume n.º 10 dos “Cadernos de Estudos Leirienses” constitui mais um volume suplementar na série de 2016, contemplando, desta feita, as comunicações apresentadas no colóquio sobre o IX Centenário da Abadia de Claraval (1115-2015), realizado em Alcobaça no dia 14 de Novembro de 2015. Tem 190 páginas e foi apresentado, igualmente em Alcobaça, no auditório da Biblioteca Municipal, no dia 1 de Outubro de 2016, por dois elementos da organização daquele colóquio, António Valério Maduro e Rui Rasquilho, no decorrer do colóquio internacional “Cister e os Templários”.

Rui Rasquilho, à maneira do que já se escrevera na introdução ao volume, evocou as origens da Abadia de Claraval no século XII e as regras miméticas estabelecidas em todos os mosteiros da Ordem, muito especialmente no de Alcobaça, cujas plantas são até semelhantes, embora as coisas se fossem alterando com o tempo. Rasquilho reiterou: «Nada é imutável – o tempo é um grande oleiro, e os homens e as mulheres têm permanentemente o desejo de usar o barro húmido, moldando novas formas.» E acrescentou: «Porque esse é o caminho, a Associação dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça [AMA] e o município alcobacense quiseram lembrar os 900 anos do mosteiro fundado pelo santo que recebeu e anuiu ao pedido do rei [D. Afonso Henriques] para construir Santa Maria de Alcobaça. A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa fez também parte da Organização do Colóquio que lembrou a efeméride.»

Por sua vez, António Valério Maduro fez uma breve dissertação sobre todas as comunicações apresentadas, sublinhando que «o lote das participações e das temáticas abordadas naquele colóquio foi plural, dando espelho à complexidade cisterciense». Poderá ter-se uma ideia do teor dessas comunicações consultando a sinopse e o índice do volume na respectiva ficha técnica patente na secção da colecção “Cadernos”.