Título completo: A Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós - 500 Anos de História
Autores: Saul António Gomes e Kevin Carreira Soares
Colecção: Tempos & Vidas – 36
ISBN: 978-989-8812-37-7
N.º de páginas: 256
Preço: Não disponível
Disponibilidade: Disponível [contactar o promotor:
Sinopse
Este livro que a Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós apresenta, no contexto e pretexto comemorativo do quinto centenário da sua fundação, é resultado de uma investigação documental rigorosa, mas ainda não exaustiva. O que se apurou, todavia, permitiu a escrita de uma primeira história desta instituição, na qual, aliás, se tecem observações historiográficas de utilidade para uma história geral comparativa das Misericórdias em Portugal.
Um dos autores, Saul António Gomes, escreve na introdução: «A Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós é de fundação quinhentista sendo uma das Irmandades mais antigas do distrito de Leiria e do país. O livro do Compromisso da Misericórdia, publicado em Lisboa, em 1516, serviu de guia normativo aos primeiros confrades da Santa Misericórdia portomosense, que viram formal e institucionalmente reconhecida a sua agremiação confraternal religiosa por carta de D. João III datada de 1542. É provável que este seja o ano fundacional, colocando Porto de Mós na galeria da segunda geração de fundações de Misericórdias portuguesas.»
Apesar desta longevidade, a documentação alusiva é escassa. «A história da Misericórdia de Porto de Mós, como das demais Santas Casas da região Leiriense – escreve Saul Gomes –, carecia de uma monografia que a resgatasse das teias do desconhecimento e processo de desmemorialização que a atingiu em tempos contemporâneos. As Invasões Francesas de 1808 a 1811, de consequências trágicas e profundamente nefastas em toda esta região, são a causa responsável direta da destruição da maior parte dos arquivos locais de instituições civis e religiosas.»
E acrescenta: «Aos frágeis documentos dos antigos arquivos das Misericórdias, perdidos nas contingências históricas que afetaram a Alta Estremadura, contrapõe-se, todavia, a monumentalidade arquitetónica destas instituições com as suas igrejas, hospitais anexos e casas de despacho, ou o que delas resta, ainda hoje de pé, como sucede coma Santa Casa de Porto de Mós. A fachada da sua igreja e o restante corpo do hospital que lhe estava agregado, nos nossos dias, pelo seu significado artístico, evocam, na velha rua Direita desta vila, lugar primordial da sua fundação, momentos de esplendor e disponibilidade de rendas para investimento em construção monumental não somente para servir ao bem comum como, sobremodo, para glória de Deus.»
É deste património artístico e documental, mas também do seu papel beneficente e de apoio social, que trata este livro agora editado pela Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós.