Título completo: História da Vila de Alcobaça – Uma hipótese

Autor: Maria Augusta Pablo Trindade Ferreira

Colecção: Tempos & Vidas – 46

ISBN: 978-989-8812-84-1

N.º de páginas: 64

Preço: Não disponível

Disponibilidade: Disponível no promotor [AMA – Associação dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça]

 

Sinopse

Este livro é um precioso inventário dos muros de Alcobaça e do seu burgo interior. É um relato da adaptabilidade funcional dos habitantes leigos ao correr do tempo e das suas vidas, feito por quem conhece a cidade como a palma da mão e o próprio Mosteiro, que dirigiu de 1983 a 1999. Aquando da alteração da cerca, em 1530, existia já uma população organizada com as estruturas necessárias à vida quotidiana, embora subordinadas e controladas pelo poder abacial que não desapareceu com a alteração da cerca. Vê-se no texto a lenta agonia do senhorio monástico, as casas a transporem o Baça, a olharem de frente o Mosteiro com o terreiro de permeio.

 

A partir de meados do século XVIII, Portugal assistiu a uma mudança na sua vida económica para o que contribuiu a política reformista do Marquês de Pombal.

No âmbito do desenvolvimento desta política, Pombal cria a Junta do Comércio, que considera fundamental para a coordenação da actividade comercial e importante para a renovação económica. 

É nesta conjuntura manufactureira favorável à criação de novas unidades fabris que, em 1772, se estabelece em Almeirim a Real Fábrica de Algodão por conta da Junta da Administração das Fábricas, portanto de iniciativa Real. Esta fábrica foi deslocada para a Vila de Alcobaça em 1774 (Alvará de 18-VIII-1774) e administrada em conjunto por uma sociedade mercantil com capitais de André Faria e Rocha e António Rodrigues de Oliveira negociantes da praça de Lisboa.