Pataias e suas gentes em monografia
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No auditório dos Bombeiros Voluntários de Pataias foi lançado, no dia 3 de Agosto de 2018, o livro “Pataias e suas gentes”, da autoria de António Carvalho Gonçalves, Humberto de Sousa Santos e Turíbio da Encarnação Machado. Tem 374 páginas e foi patrocinado pela União de Freguesias de Pataias e Martingança, com produção da Textiverso. Presentes os autores, o Presidente da Junta, Valter Ribeiro, e o apresentador, Paulo Grilo.
Leiria Cidade e Diocese, 1545-1918
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Um ano depois do lançamento da obra monumental “Forais de Leiria”, a editora Textiverso acaba de lançar mais um volume de aparato, ainda com Leiria como pano de fundo, mas agora já como cidade e diocese. Tem justamente por título “Leiria Cidade e Diocese, 1545-1918 – Documentos Fundacionais” e é da autoria do historiador leiriense Prof. Doutor Saul António Gomes. É um livro de formato A4, com 224 páginas, capa cartonada e impressão a cores. Foi lançado no dia 26 de Maio no Celeiro da Casa do Terreiro, da Fundação Caixa Agrícola de Leiria, com a presença do Sr. Presidente da Câmara, Dr. Raul Castro, do Sr. Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto, do Vigário da Diocese, Pe. Jorge Guarda, do promotor do livro, Eng. Ricardo Charters d’Azevedo, da Directora do Arquivo Distrital de Leiria e representante da Torre do Tombo, Dr.ª Paula Cândido, do editor, Eng. Carlos Fernandes, e naturalmente do autor, Prof. Doutor Saul António Gomes, que fez a apresentação.
Os poetas da Barreira em antologia
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A freguesia da Barreira (Leiria) testemunhou um acto cultural relevante no dia 6 de Maio de 2018 quando se lançou, no seu Salão Paroquial, uma “Antologia de poetas da Barreira”, organizada por Pedro Moniz. É um livro de 128 páginas produzido pela Textiverso, que foi apresentado por Clara Maria de Sousa Paulo, também ela a laborar na área da poesia e já com um livro publicado.
E o Sebastião escolheu uma profissão
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Na Biblioteca da Escola Básica de Maceira – Centro Escolar, foi apresentado, no dia 31 de Março de 2018, o livro para crianças “A escolha do Sebastião”, da autoria de Ana Cristina Luz, com produção da Textiverso, de Leiria.
Os contos de António Fernandes
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A Casa-Museu João Soares acolheu, no dia 17 de Dezembro de 2017, o lançamento do livro “Contos”, de António Fernandes, das Cortes (Leiria). Tem 96 páginas, é uma edição do autor e foi produzido pela Textiverso. A apresentar estiveram as Dras. Natália da Mota e Rita Justino.
Os horizontes de “poesia e dizer”
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No dia 13 de Dezembro de 2017 efectuou-se no Porto o lançamento do livro “Horizontes”, uma antologia de poemas dos vários alunos seniores da classe de “Poesia e Dizer”, do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes. Com 64 páginas, o livro é uma produção da Textiverso.
A apresentar esteve a Dra. Maria Celeste Alves, que é a professora responsável por aquela cadeira do Instituto. Esta docente fez acompanhar a sua apresentação com outra poesia, dedicando a cada aluno um poema de um poeta português consagrado.
Seis mil páginas de Cadernos de Estudos Leirienses
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Ao fim de três anos e meio, ascende a 14 o número de volumes produzidos no âmbito dos “Cadernos de Estudos Leirienses”, o que equivale a cerca de seis mil páginas escritas e dedicadas aos assuntos da região alargada do Distrito de Leiria. Justamente o volume 14 foi lançado no dia 9 de Dezembro de 2017, no m|i|mo – museu da imagem em movimento, em Leiria. Tem 432 páginas e é uma edição da Textiverso.
A apresentar este trabalho esteve o coordenador científico, Prof. Doutor Saul António Gomes, que fez uma intervenção abrangente, dedicando considerações de síntese aos 26 estudos inseridos, desta vez sem qualquer dossiê especial. Mas salientou os que, de alguma forma, colocam a literatura na História, designadamente a prosa das traduções, inéditas, de Francisco Rodrigues Lobo, na 3.ª parte das “Cartas dos Grandes do Mundo”, a vida e a obra do escritor leiriense Manuel Ferreira e ainda o reencontro do poema de António da Costa Santos que faltava na partitura da “Marcha Lusitana”, de Inácio Aires de Azevedo.
Chamada de Trabalhos para o n.º 1 da 2.ª Série da Revista Cadernos de Estudos Leirienses
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A Comissão Científica e Editorial dos Cadernos de Estudos Leirienses convida todos os interessados a submeter propostas de trabalhos para o n.º 1 da 2.ª Série dos Cadernos.
A temática deste número enfocará em questões relacionadas com a Etnografia, a identidade cultural, o património cultural imaterial e a literatura popular de tradição oral.
Os autores deverão submeter um resumo da sua proposta de artigo, de entre 250 a 300 palavras, devidamente enquadrada nos objectivos e temáticas gerais da revista e deste número em particular.
O prazo para envio de resumos/propostas de trabalhos encontra-se aberto até ao dia 30 de Outubro de 2019.
Os resumos/propostas deverão ser enviados para o seguinte endereço eletrónico:
Orientação aos Autores - parâmetros definidos para as colaborações (clique no link).
Cadernos de Estudos Leirienses – Série II
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- Categoria: Cadernos
Os Cadernos de Estudos Leirienses, editados desde 2014, têm vindo a fixar elementos para a compreensão do território leiriense através de um conjunto de contributos em várias áreas científicas. Nesse sentido, foram publicados diversos estudos sobre a História, Património Cultural e Imaterial, Etnografia, Arqueologia, Ecologia, da região e concelhos limítrofes, possibilitando uma abordagem cultural diversificada e abrangente. Os 17 volumes publicados contemplam mais de três centenas de artigos, que atestam o dinamismo da comunidade científica regional, assim como a riqueza historiográfica das temáticas leirienses. Pode dizer-se que, desta forma, se iniciou, com os Cadernos, um trabalho de pesquisa sistemático e interdisciplinar sobre a região, nos seus variados aspectos – político, económico, social, institucional, cultural, mental, etc.
O primeiro volume da segunda série dos Cadernos pretende abordar as questões relacionadas com a Etnografia, identidade cultural, o património cultural imaterial e a literatura popular de tradição oral. Este número temático, intitulado “Etnografia Regional”, tem como objectivo promover um espaço de reflexão sobre a história das práticas e discursos etnográficos no distrito, abrangendo desde visões de conjunto da antropologia portuguesa oitocentista a estudos de figuras emblemáticas da disciplina, ou a investigações sobre aspectos mais recentes do desenvolvimento das disciplinas etnográficas portuguesas – seja durante o Estado Novo, seja sobre os fenómenos de patrimonizalização, turistificação e mercantilização das culturas populares.
Deste modo, a dimensão local das práticas e discursos etnográficos leirienses deve ser enquadrada através dos seguintes eixos estruturantes (cf. Pais de Brito e Leal, 1997): 1) a análise dos meios sociais e culturais locais onde se inscrevem os actores, produções, instituições ou projectos de etnografia local e/ou regional; 2) a análise, nos planos científico, cultural e político, da interacção entre “periferia” e “centro” na produção desses saberes e projectos etnográficos; 3) investigação das características principais dessas etnografias; 4) a pesquisa de modalidades de produção e reivindicação da identidade local/regional presentes neste tipo de produção etnográfica. Por outro lado, os Cadernos pretendem sublinhar o papel que a vivência e o reconhecimento do património cultural imaterial desempenha na sedimentação das identidades colectivas, procedendo à identificação, documentação, investigação, promoção e valorização das manifestações consagradas pela Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003), a saber: a) as tradições e expressões orais, incluindo a língua como vector do património cultural imaterial; b) as artes do espectáculo; c) as práticas sociais, rituais e acontecimentos festivos; d) os conhecimentos e práticas que dizem respeito à natureza e ao universo, e, finalmente, e) os saber-fazer ligados ao artesanato.
Assumindo a centralidade do património na vida das comunidades, a segunda série dos Cadernos de Estudos Leirienses procura sistematizar, analisar e descrever os diferentes aspectos culturais e sociais do distrito de Leiria, um repositório de elementos de relevância para a compreensão da identidade cultural regional.
André Camponês
«Os velhos e os fracos», por J.C.M.
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É plausível afirmar que o corpo político, ao contrário do que aconteceu na primeira vaga da pandemia, não tem estado feliz na actual situação. Refiro-me ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro e aos dirigentes das várias oposições. Todos eles não viram, ou não quiseram ver, que os portugueses, passado o medo inicial, iriam complicar a realidade e tomar o vírus como coisa sem importância. Não sei, todavia, se os esforços conjuntos de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Rui Rio, como principal líder da oposição, mesmo sem os sinais contraditórios dados, seriam suficientes para impor aos portugueses, de forma mais musculada, outro tipo de comportamentos.
Há um problema que perpassa na forma como parte da população passou a lidar com o assunto. O vírus não é tão mortal como dizem. Mata alguns velhos e, entre os mais novos, só é problemático para os que sofrem de algumas doenças, isto é, os mais fracos. É isto que, apesar de falso e imoral, está na cabeça de muita gente, que acha que o determinado pelo poder político é apenas facultativo e um embaraço que não se deve tomar em consideração. Trata-se de uma forma de selecção natural e, por isso, justa. Eu que estou no vigor da vida – pensam – não tenho de ser cerceado nos direitos por causa de velhos e fracos. Tenho direito de facto, mesmo que contrarie a lei, a fazer o Natal e a passagem de ano como bem me aprouver, assim como conduzir a vida como entender. Mesmo que estas ideias não tivessem sido formuladas explicitamente por muitos dos que infringiram recomendações e leis, elas estavam lá a soprar-lhes aos ouvidos.
Isto mostra como faliram nas sociedades contemporâneas conceitos como de próximo ou de dever para com os outros. A secularização da sociedade portuguesa, composta em grande parte por católicos não praticantes, conduziu a que se deixasse de ter disponível a ideia de amor ao próximo como guia dos comportamentos. Por outro lado, a ideia de dever para com o outro, uma forma laica de impor uma moral do respeito, não encontrou espaço para florescer, num ambiente marcado pela cultura do eu e dos seus interesses e prazeres. Ora quando nem a religião nem a moral são suficientes para que os indivíduos percebam o dano que condutas irresponsáveis provocam, só resta a violência legítima dos representantes do soberano, que em democracia é o povo. É para isso que serve, em primeiro lugar, o poder político, tornar a comunidade, segundo as regras do Estado de direito, um espaço seguro para todos, incluindo velhos e fracos. E isto tem falhado.
J.C.M., in Jornal Torrejano, de 23 de Janeiro 2021 e aqui.
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